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Entendendo a linguagem corporal do bebê

Entendendo a linguagem corporal do bebê
1 24 novembro 2014

Uma das partes que pode ser frustrante para pais de primeira viagem é a sensação de não entender o que o bebê precisa. Será que um choro leve significa que ele precisa trocar as fraldas ou que ele está com fome? Os bebês se comunicam sem precisar de palavras, eles nascem dotados com a habilidade de expressar uma ampla gama de emoções, incluindo aflição e contentamento.

Quando conseguimos entendê-los e responder rapidamente às suas necessidades, os bebê se sentem mais seguros e o laço entre ele e os pais se fortalecem. Claro que tudo isso é muito fácil na teoria, mas, nem todos os bebês emitem os mesmos sinais e pode levar meses até que você entre em sintonia com o bebê.

Claro que há dicas que podemos usar para identificar melhor as necessidades do bebê. Confira abaixo algumas delas:

Aversão ao olhar

Um bebê que vira o rosto pra você precisa de um descanso do contato visual. A partir dos dois meses, os bebês tentam quebrar o contato com os adultos toda a vez que se sentirem sobrecarregados ou super estimulados. É importante que os pais não tentem forçar o contato com o bebê neste momento em que ele precisa de um tempo pra si. Quando ele estiver disposto a “socializar” novamente, seja receptivo.

 

Sorriso

O primeiro sorriso do bebê acontece por volta entre seis a oito semanas. É muito provável que esse sinal seja de contentamento físico, mas após algum tempo o sorriso do recém-nascido aparecerá quando ele estiver em torno das pessoas que ama. Se você reagir positivamente toda a vez que ele sorrir, seu bebê entenderá que o sorriso é uma atitude que trará alegria para onde ele estiver.

 

Imitações

Entre três e seis meses a maioria das crianças entram em uma fase em que é comum imitarem o comportamento das pessoas que estão ao redor como se estivesse buscando uma referência sobre como reagir em determinadas situações. Nesse momento é importante não refletir no bebê seu estresse e ansiedade, se os pais precisam de algum momento para se acalmarem, é importante fazê-lo longe do bebê.

 

Linguagem Corporal

Estudos mostram que cerca de 90% da comunicação entre bebês e adultos não são verbais. Por exemplo: Quando estiverem com fome, é comum que os punhos dos bebês fiquem cerrados e à medida que se satisfazem com a comida relaxarem as mãos.

 

Arquear as costas

Algumas semanas após nascerem, os bebês começaram a arquearem as costas quando estiverem sentindo desconforto. É possível que isso seja um sinal de refluxo, principalmente se o bebê estiver chorando. Arquear as costas também é muito comum quando os bebês se sentem satisfeitos com o peito da mãe e não querem mais serem alimentados. Toda a vez que ver seu filho arqueando as costas, tente mudá-lo de posição. Se ele estiver em um carrinho, tire-o de lá por alguns minutos ou ponha-o no chão.

 

Coçar os olhos ou as orelhas

Coçar os olhos e as orelhas é um sinal que pode ser interpretado como cansaço. Assim que notar, ponha a criança para dormir, mas tire a temperatura dele antes. Coçar a orelha pode também ser um sinal de infecção se vier acompanhada de febre.

 

Choro

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Chorar é a forma mais rápida que o seu bebê pode indicar que ele está cansado, com fome ou agitado. Mas como descobrir o que é? Infelizmente não há uma forma plenamente eficiente para detectar a causa do choro a não ser prestar atenção nas variações entre eles e nos gestos que o acompanham. Mas veja as diferenças entre os três mais comuns:

 

  • Choro de fome: Este é um choro que se intensifica a medida que o bebê não recebe o alimento que precisa.

 

  • Choro de dor: A grande diferença entre esse choro e os outros é a forma repentina como ele aparece, além de ser de longa duração e bastante estável na sua entonação.

 

  • Choro de cansaço: Talvez esse seja mais simples de perceber se você levar em consideração a quantidade de horas que o bebê estiver acordado. O choro de um bebê exausto é fraco, como se a voz dele estivesse cansada também.

 

Balbuçear

Bebês começam a conversar entre dois e três meses. Eles começam a coincidir com a altura e variação de tom da voz dos pais. Por volta de 4 a 6 meses, os bebês experimentam ainda mais com as suas vozes; eles balbuciam, colocam consoantes e vogais juntas e fazem sons. Nessa fase é importante que você converse com a criança, mesmo que ela não entenda e espere ela te “responder” e incentivá-la a produzir novos sons.

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Publicado por Pediatria | Tags:
Comments (1)
Rafael SilvaDecember 1Responder
Que bebê bonito. =)

Comentários