Neste ano surgiram duas tendências “estéticas” altamente perigosas e não recomendadas por dermatologistas. A primeira delas é a Sunburn art, um método em que você queima ao sol determinadas partes do corpo para formar desenhos semelhantes às tatuagens; a outra é o Body branding, que utilizada instrumentos quentes ou frios para fazer marcas na pele.
Essas duas tendências têm deixado os dermatologistas em alerta, pois são prejudiciais à saúde por serem práticas perigosas e que danificam o tecido cutâneo. Essa moda, felizmente, ainda não chegou no Brasil, mas é importante conhecer cada uma delas para saber os perigos que elas escondem.
Sunburn Art
A primeira coisa que se deve ter em mente quando se trata de bronzeamento, é que ele é uma resposta natural do corpo para se defender dos raios solares. O problema em ver um bronzeado como algo apenas estético é o fato de que nos esquecemos que o corpo está tentando se defender de uma agressão.
Fazer com que os melanócitos produzam melanina, a substância que pigmenta a pele, pode causar distúrbios como manchas, que nada mais é do que um claro sinal de que a pele foi danificada pelo sol. É por isso que pessoas com fototipos mais claros possuem mais chances de desenvolverem o câncer de pele, por exemplo, do que indivíduos com fototipos mais escuros. O que não significa também que essas pessoas estejam completamente protegidas.
O problema com o Sunburn Art é justamente esse: a exposição solar desprotegida com a finalidade de criar uma marca no corpo. Quase que literalmente, a pessoa está trocando a própria saúde por uma marca temporária no corpo. O problema é que os danos solares são acumulativos e podem desencadear problemas mais graves no futuro.
Body Branding
Para tornar fácil o entendimento do problema que é o Body Branding, podemos assemelhá-lo com a marcação que é comumente feita em gado e é considerada em alguns lugares proibida devido à sua crueldade e também já foi considerado método de tortura medieval.
Além disso, o fato de que você está propositalmente fazendo marcas na pele também pode trazer complicações semelhantes às da tatuagem, como infecções, inflamações ou até má cicatrização. Algumas técnicas deixam a pele exposta para que a marca fique com mais relevo e dure por mais tempo, o que só aumentam os riscos.
É preciso ter em mente, que modificações no corpo ou tratamentos estéticos precisam obedecer parâmetros rígidos estabelecidos, principalmente, pela vigilância sanitária para que os riscos sejam mínimos e a garantia de que as condições dos estabelecimentos seja garantida. Tendências como essa surgem sem estudos ou avaliação apropriada, visando apenas lucro, e não a saúde. E essa é uma combinação perigosa que deve sempre estar fora de moda.
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