Transtorno de ansiedade é a desordem causada pelo excesso de ansiedade: consiste em um estado de alerta e preocupação permanentes.
Normalmente, a ansiedade é uma reação normal perante situações de estresse que podem provocar medo, dúvida, expectativa ou nervosismo. É considerada normal em situações de tensão e apreensão, como em uma entrevista de emprego, uma prova de concurso, e em quadros de saúde delicados. Em situações como essas, a ansiedade funciona como um mecanismo de proteção e preparação frente a circunstâncias desafiantes.
A desordem começa quando a ansiedade surge desproporcionalmente ao estímulo, numa frequência e níveis maiores que o normal. É acompanhada de vários sintomas e causa intenso sofrimento ao paciente e seus familiares, tanto na esfera pessoal quanto social e profissional.
Causas
Há relação entre fatores genéticos e psicossociais e o surgimento do transtorno. Acredita-se que alguns neurotransmissores presentes normalmente no cérebro, como serotonina e norepinefrina, podem estar envolvidos no processo quando em desequilíbrio. Sabe-se que o alcoolismo está intimamente ligado à doença, e em alguns casos a abstinência mostrou resultados satisfatórios. Algumas doenças podem ser pré-disponentes à ansiedade generalizada: Doença do Refluxo Esofágico, doenças cardíacas, hipotireoidismo e hipertiroidismo são algumas delas. A menopausa também pode ser uma condição desencadeante. Outra informação importante: crianças que sofreram ou testemunharam traumas e abusos têm maiores chances de desenvolver o problema.
Sintomas:
Os sintomas principais são a preocupação e tensão excessivas e frequentes, mesmo quando há pouco ou nenhum motivo. Outros sinais são:
- Inquietação
- Fadiga
- Irritabilidade
- Dificuldade de concentração
- Problemas para adormecer e continuar dormindo, tendo um sono agitado e não reparador
- Palpitações
- Falta de ar
- Tensão muscular
- Cefaleia
- Aumento da pressão arterial
- Sudorese excessiva
- Sensação de aperto no peito.
- Assustar-se com facilidade
- Sintomas depressivos.
Tratamento
O ideal é que o tratamento seja feito através de várias abordagens simultâneas: medicação, terapia comportamental e mudança de hábitos. Antidepressivos e ansiolíticos podem ser prescritos pelo médico; um acompanhamento por um psicólogo é de grande importância e adquirir o hábito de praticar novas atividades relaxantes também podem auxiliar no controle da doença.