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Por que o bronzeamento artificial é perigoso?

Por que o bronzeamento artificial é perigoso?
0 18 maio 2015

Os perigos do bronzeamento artificial

Com o câncer de pele sendo uma ameaça grave à vida e ao bem-estar das pessoas, ainda é surpreendente como a informação sobre métodos preventivos contra a doença não estão completamente disseminados entre as pessoas, ou que não façam parte de suas rotinas.

Nós sabemos (ou deveríamos saber), que é preciso aplicar protetor solar mesmo nos dias frios. Aliado aos bloqueadores, usar roupas e acessórios que cubram bem o corpo ajudam a nos manter protegidos dos raios solares que, em excesso, podem causar o câncer de pele.

Algo que muitas pessoas não sabem bem, é que o bronzeamento artificial também é prejudicial e deve ser evitado a todo o custo. Essas câmaras são perigosas por causa de sua irradiação. É por isso que a ANVISA divulgou, no ano de 2012 uma nota técnica proibindo o uso de câmaras de bronzeamento no Brasil, fazendo do país o primeiro no mundo a adotar esse tipo de medida.

Mesmo assim, ainda é possível encontrar clínicas que possuem o equipamento oferecendo sessões de bronzeamento. No vídeo abaixo, você confere uma reportagem do programa Fala Brasil, da Rede Record,  que denuncia estabelecimentos que desobedecem a regulamentação da ANVISA. Lembre-se de que estas clínicas estão colocando a sua vida em risco.

Alerta sobre bronzeamento artificial

Embora elas sejam proibidas no Brasil, esse tipo de procedimento é muito comum e popular em outras partes do mundo, como nos Estados Unidos. Recentemente, Tawny Willoughby, uma enfermeira que vive na cidade de Kentucky, compartilhou em sua página do Facebook fotos dos danos causados pelo excesso de bronzeamento artificial. “Comecei a fazer o bronzeamento artificial logo no ensino médio”, contou. “Eu me bronzeava em média umas 4 ou cinco vezes por semana, porque o bronzeado saia muito rápido”, disse ela em seu relato.

Por que o bronzeamento artificial é perigoso - Dermatologista Curitiba - Clínica CMP

Esse excesso de exposição custou caro para Tawny. Com apenas 21 anos ela descobriu o primeiro caso de câncer de pele. Entre os tipos de câncer, a enfermeira teve sorte de não ter desenvolvido um melanoma, o mais letal deles.

Porém, o tipo basocelular e o espinocelular – que apesar de serem mais leves, deixam a região marcada – surgiram com frequência em sua pele. “Eu costumava ir a cada seis meses ao dermatologista para remover algum tipo de câncer”, conta.

Com seu relato nas redes sociais, Tawny quer mostrar que a saúde não pode ser negligenciada em favor da estética e que os exageros podem levar a marcas que podem se tornar eternas. Consulte seu dermatologista para esclarecer dúvidas ou realizar exames preventivos para detectar a existência de algum problema cutâneo.

Por que evitar o bronzeamento artificial?

O bronzeamento artificial causa mais danos à pele porque a quantidade de raios UVB emitidos é concentrado. Toda essa irradiação do UVB altera o código genético e as fibras elásticas e colágenas. Além disso, o preço por uma pele bronzeada custará a sua saúde. Dentre os efeitos mais comuns estão o envelhecimento precoce, perda de elasticidade da pele, manchas e desenvolvimento de câncer de pele.

Tratamento

Você deve se consultar com o dermatologista pelo menos uma vez ao ano, ou toda a vez que reparar alguma alteração na pele que possa indicar algum problema grave. Alguns casos de câncer de pele exigem a retirada do tumor. Dependendo do caso, a técnica pode variar, mas existem alguns dermatologistas treinados em uma técnica chamada Cirurgia de Mohs, que promove com mais precisão a extração do tumor, poupando a pele sadia do paciente.

Consulte seu dermatologista para esclarecer dúvidas ou realizar exames preventivos para detectar a existência de algum problema cutâneo.

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Publicado por Dermatologia | Tags:

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