A terapia intensiva pediátrica é uma das mais exigentes e desafiadoras subespecialidades da pediatria. Exige tanto os conhecimentos em pediatria, quando os de terapia intensiva, que é a especialidade que presta suporte avançado para a vida.
Sendo assim, a terapia intensiva pediátrica se faz necessária em casos graves, em que o bebê precisa de cuidados e ser assistido com frequência, a fim de medir os sinais vitais e detectar melhora ou piora no quadro de saúde. Porém, em uma ala completamente dedicada e diferenciada da Unidade de Terapia Intensiva, que é destinada aos cuidados da saúde dos adultos.
Em quais casos se faz necessária a terapia intensiva pediátrica?
Crianças que necessitam da terapia intensiva pediátrica podem apresentar graves problemas respiratórios de asma, infecções graves, certas condições cardíacas, algumas complicações da diabetes, ou aqueles que estão envolvidos em um acidente grave ou quase-afogamento.
Além disso, após cirurgias de grande porte, muitas crianças podem ser atendidas pela profissional especializada em terapia intensiva pediátrica durante vários dias. O tempo em que as crianças passarão em observação depende de sua condição. Alguns podem ficar um único dia; outros podem precisar ficar por semanas ou até meses.
Como sempre, você deve pedir o auxílio para sua médica pediatra para tirar quaisquer dúvidas sobre esse processo no tratamento de doenças e na recuperação da criança ou do bebê.
O que esperar na terapia intensiva pediátrica?
A parte que pode causar alarme tanto nos pais quanto nas crianças é a necessidade do uso de equipamentos médicos que podem estar ligados ao seu filho. O mais importante é lembrar que esses monitores e equipamentos médicos estão lá para auxiliar a profissional. Geralmente, durante o tratamento, os seguintes elementos farão parte da rotina para a melhora do estado de saúde do seu filho:
Cateter intravenoso: Quase todas as crianças precisam usar um cateter intravenoso para administrar medicamentos e alimentos.
Monitores: Esse é o equipamento mais comum de se encontrar em crianças que precisam de cuidados pediátricos intensivos. Os monitores podem contar os batimentos cardíacos da criança e taxa de respiração. Muitas crianças também são conectadas a um oxímetro de pulso para verificar os níveis de oxigênio no sangue.
Exames: Os médicos podem solicitar uma variedade de exames para obter mais informações, incluindo testes de sangue e urina. Em alguns casos, também é pedido um exame para a análise do líquido cefalorraquidiano, que envolve o cérebro e a medula espinhal. Além disso, imagens ou fotos de diferentes partes do corpo que podem ser tomadas através de raios-X, ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Respiração assistida: Dependendo do problema, a criança pode precisar de ajuda para respirar. Isso pode ser feito através de máscaras de respiração, mas casos mais graves podem exigir um tubo endotraqueal ou uma traqueostomia ligado a um ventilador na outra extremidade. Existem diferentes tipos de ventiladores – situações diferentes exigem máquinas diferentes – mas todos eles têm a mesma finalidade básica: para ajudar a criança a respirar. A criança irá receber sedativos e medicamentos de alívio da dor, enquanto o tubo de respiração está na traqueia.
Os cuidados que a médica pediatra provê na terapia intensiva pediátrica são de extrema importância para a melhora do bebê ou da criança. Tire suas dúvidas e confie nela nesse momento que pode ser difícil para os pais, ela também estará preparada para te dar apoio.
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